segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Um dia volto a (re)encontrar-te.

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«Está frio lá fora. Deixei a janela aberta e vejo nas cortinas o vento que lá fora se faz notar. Vento esse que tem levado consigo todas as minhas esperanças de te (re)encontrar. É, eu já não sou aquela menina pequenina que acreditava em contos de fadas, que pensava que todas as histórias de amor têm um final feliz, e que todas as pessoas julgavam poder manipular. Eu cresci. E aprendi. Já não sou mais a menina ingénua pela qual todos procuravam quando precisavam. Agora tenho objectivos. Um objectivo. Encontrar-te. Apenas isso.
Desejo todos os dias, assim que acordo, que te lembres de mim. Que te lembres do nosso primeiro beijo, da nossa primeira noite. Desejo que nunca te esqueças da nossa história, e de como éramos felizes. Será que também tu adormeces a pensar em mim ? E sonhas em acordar comigo ao teu lado ? Pois. Esta tem sido a minha rotina, todas as noites, sem excepção. Penso em todos os momentos que estivemos juntos, e chego á conclusão que talvez já tenha passado demasiado tempo, para estarmos separados. Eu amo-te. Aliás, eu ainda te amo. Mas parece que para ti já nem isso importa. Agora só te interessas pela reputação que poderá ser afectada por amares uma pessoa insignificante como eu. E é isso que me incomoda. Nunca pensei que isso fosse a tua prioridade. Sempre achei que o amor estivesse acima de tudo. Afinal enganei-me. Mas não é isso que me impede de te continuar a amar.
Eu apenas queria voltar a sentir-te junto a mim novamente, e saber que irias ser eternamente meu. Queria poder acordar e como que automaticamente, dar-te um beijo. É, é isso que me faz continuar a acordar todas as manhãs. A esperança de um dia voltar a ter-te na minha cama, ao meu lado. De olhar para ti, e saber que ninguém poderia acabar com o amor que sentia por ti. Beijar-te e saber que tu eras o tal. Eu apenas não quero ser esquecida. Não quero ser esquecida por ti. Quero que voltes para mim, que me ames como sempre juraste amar-me. Que não te vás embora, e que comecemos tudo de novo. Eu não quero apenas ver-te bem. Quero ser a pessoa que te faz bem.
Escrevo-te todos os dias, na esperança que alguma destas cartas te vá parar á mão. Mesmo sabendo que elas nunca irão sair do meu  quarto. Tenho a sensação de que de uma ou outra maneira, te vais apercebendo da falta que me fazes, talvez por também tu sentires a minha falta (?) Não sei. Mas sei que preciso de ti para voltar a viver. Volta para mim, e vamos ser felizes, juntos. Como em tempos fomos.
Amo-te.

Com todo o amor com que sempre te amei,
Sophie. »

inventado,
pura e simplesmente ficticio.

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