quarta-feira, 20 de abril de 2011

Quero fugir e deixar tudo para trás.

Pensei e pensei muito. Mas ainda estou envolvida numa tremenda confusão de sentimentos.
Já é a terceira vez que isto acontece no espaço de uma semana.
Sabias perfeitamente o que tinha acontecido com Diogo, e mesmo assim vais-me fazer o mesmo. Não da mesma maneira, mas o mesmo. Deste-me esperanças de que as confusões se iam resolver, de que tu gostavas mesmo de mim. Mas pelos vistos enganei-me mais uma vez. Parece que aquela coisa do "aprende-se com os erros" não é bem assim.. E digo isto em relação a mim e a ti. Porque fizeste o mesmo três vezes. E eu, porque me deixei enganar outra vez. Sim, é isso que sinto. Que fui enganada. Porque estes três anos para ti não significaram nada. Apenas usas isso como desculpa para tudo.
Querias?! Tiveste. Cansaste-te?! Fazes m**** e dizes que estás arrependido.

Se queres mesmo que te diga, acho que estás confuso, acho que nem tu sabes o que realmente sentes.
E já não sei o que é melhor para mim.
Tantas promessas.. Promessas que pelo que parece não valiam de nada. Eram apenas palavras que dizias, e eu acreditava.
Nunca te escondi que o Diogo não me era indiferente, sempre soubeste. E agora como já estás cansado, é que te lembras disso. Desculpas.. São apenas desculpas.

Dúvidas, inseguranças, medos, ciúmes, saudades, promessas..   Porquê que estas palavras me fazem lembrar apenas uma?! Mentiras.

Estou a ser demasiado incessível ? Não. Podem me chamar tudo, menos incessível. Porque incessível foste tu ao me dizeres o que disseste. Não o sou porque apenas estou a escrever o que sinto. Apenas estou a cumprir com o que disse. Dizer tudo o que pensava.
Não sei o que fazer.. Ainda não está nenhuma decisão tomada. Mas acredita, que se houver alguma maneira de voltar a ser feliz, vai ser essa a opção que irei escolher.

De uma coisa tenho a certeza.
A partir de hoje, aquelas mensagens, aquela música, aquelas frases, aquela pessoa, tudo isto me vai ser indiferente. Vou (tentar) acreditar que tudo isso não passou de um pesadelo. Que nunca o conheci, que nunca falei com ele.

Sinto-me traída por mim própria. Jurei a mim mesma que nunca mais iria deixar alguém como ele enganar-me. E não o consegui fazer.
Por alguma razão durante este tempo todo dizia que não sentia o mesmo que sentias por mim.

Talvez até tenhamos confundido os sentimentos, talvez o melhor fosse nem sequer termos passado de melhores amigos. Porque depois de tudo isto, a decisão que eu tomar vai reflectir na nossa amizade.
E o mais importante para mim é a nossa amizade!
Tenho medo de me arrepender da minha decisão, apesar de ainda não estar tomada.

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