segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Ao tomarmos decisões, arrisca-mo-nos a ter as consequências ♥

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Por entre o escuro da noite, o barulho que se fazia ouvir lá fora, e os meus pensamentos, sentia as lágrimas a caírem-me pelo rosto. Era como se só elas mandassem. Não conseguia parar. Andavas ás voltas e nem sequer adormecia. Queria poder ter fechado os olhos e só voltar a acordar quando já estivesse tudo bem. Mas nem isso aconteceu. Sempre que os fechava, na tentativa de adormecer, via todos os momentos a serem deixados para trás. Revivi uma, e outra vez, tudo o que se tinha passado naquele dia. Mas desta vez, parece ter sido muito mais marcante. O momento em que tinhas ido embora e eu ali a chorar sozinha, não me saía do pensamento. Sei que desta vez tudo será diferente. Sei que não vais agir da mesma maneira. Mas por agora, só preciso de saber como estás. Saber que vai ficar tudo bem. Mas acima de tudo que não vais fazer nenhuma asneira. Saber que não vais fazer o que mais temo que faças. Senti que agora é que deixei que acabasse tudo. Mas não dava para esconder muito mais tempo. Ias saber, mais tarde ou mais cedo, ias saber. E não, não te queria iludir. Por isso, o mais sensato, foi mesmo contar-te. Agora digo-te, não gostei nada da tua reacção. Preferia que dissesses tudo o que querias dizer, em vez de guardares tudo para ti. Preferia que me magoasses com o que irias dizer, do que ficares tu ainda mais magoado por não dizeres absolutamente nada. E o que mais me custa, é não saber nada de ti. E ter quase a certeza, que já não vou ter o teu apoio. Que provavelmente nem para melhor amiga eu ainda sirvo. Optei por dizer a verdade. E sobre isso não me podes dizer nada. Não queria que soubesses por outras pessoas. Sinceramente não sei se foi a melhor maneira de dizer-te, mas acredita que já não dava mais. Até porque tinhas dito aquilo no teu blog, e também falaste no assunto. Era a altura indicada para to dizer. Por mais que estejas chateado, magoado, o que seja, sei que o que disse foi a verdade, e disto tu não me podes julgar. Só espero que estejas, minimamente, bem, porque imagino que esta situação não seja de todo fácil para ti. Não, não te vou pedir desculpa. E não o vou fazer, porque apesar de tudo acho que foi o mais correcto. E só te iria pedir desculpa, se por alguma razão não te tivesse contado, ou soubesses por outro alguém. Acima de tudo és o meu melhor amigo, e eu preocupo-me contigo !

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