
Deparo-me todos os dias com o teu "pseudo-desprezo''. Sim, porque mesmo que não seja a tua intenção, é o que acontece. Reajo da pior maneira é verdade, mas não o consigo fazer de outra forma. Não consigo suportar este sentimento, que sinceramente nem sei bem o que é.
Agora, recordo cada vez mais, o aviso que me fizeste. "Desta vez vai ser diferente''. E é. É mesmo. Desta vez sou eu quem sente falta da tua atenção. Sou eu quem tem de partilhar, essa atenção, que antes julgava ter só e apenas para mim. Sou eu que preciso de ti. Sou eu quem fica horas á espera da tua resposta. E tu sabes bem que é verdade. Sinceramente não sei se fazes de propósito. Mas sim, eu já me começo a habituar a esta situação. Os papéis inverteram-se. E neste momento, quem tem medo, sou eu. Quem teme por nós, sou eu. E quem cada vez mais fica assim no estado em que estou, sou eu. Apenas eu. Não digo que o que sentes não é real. Pelo contrário. Eu sei bem o que se passa. E sei que fui eu a culpada desta situação. Mas nunca pensei, que chegássemos a este ponto. Ao ponto de a cada conversa que temos haver uma discussão, que não tem sentido nenhum.
Começo a aperceber-me que estás a ter outras prioridades, e eu a ver isso acontecer, sem poder impedir-te. Porque eu é que tenho de me adaptar a esta situação. Sou eu que estou demasiado dependente de ti.
E apesar de todos pensarem que estamos bem, na realidade não é isso que se passa.
Admitiste que falares comigo começa a ficar para segundo plano, e não te censuro. Mas isso custa.
Agora, como já começa a ser hábito, digo-te mais uma vez, que quando quiseres podes mandar mensagem. Sabes que eu estarei aqui, e irei sempre responder-te.
Neste momento, estou há 30 minutos à espera da tua resposta. Mas já é hábito.
gostei do desabafo, por vezes quando menos esperamos, tudo de recompõe*
ResponderEliminarkeep it strong!
beijinhos, muita inspiração (: