quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

São erros cometidos, e nunca esquecidos.



Primeiro parecem ser a opção correcta. Tomamos as atitudes que achamos acertadas. Sabemos  que magoamos pessoas de quem gostamos. Pensamos que estamos a fazer isso por nós, e que é o melhor. Apercebe-mo-nos de que algo não está bem. Começamos a (re)pensar que talvez, houvesse mais opções de escolha. Tentamos arranjar soluções para emendar o que aconteceu. Reparamos, que nem todas as pessoas vão ficar do nosso lado,  e que, provavelmente, algumas delas até nos irão julgar e afastar. Deixam de confiar em nós. Sabemos nesse preciso momento, que iremos ser condenados eternamente.
Deixemos as apresentações de lado. Todos conhecemos de quem se trata. Erros. Erros cometidos que jamais serão esquecidos.
Sim, há situações em que penso como fui capaz. Momentos que me fazem perder confiança em mim mesma. Que me fazem perguntar qual foi a razão. O porquê de agora me arrepender. 

Há uns que nos irão acompanhar sempre. São erros. Erros que não passam disso, mas que se tornaram de tal maneira importantes para alguém, que agora, parece que nunca iremos ser perdoados por isso. Como se ninguém tivesse cometido erros, tal e qual como nós. 
Cansa estar sempre a ser julgada por algo que fiz inconscientemente, e que já não significa absolutamente nada. 
Há muito que já devia de ter acabado o tempo em que julgávamos os outros, quando também nós errámos.  
Já chega. Chega de ser condenada por algo que já nem faz sentido. E que provavelmente apenas se tornou num dos teus medos. Na verdade, não te julgo por isso. Até porque ninguém pode comandar os medos. Mas não achas que está na altura de meter um ponto final nisso ? De deixarmos de lado situações passadas, que eu não quero sequer ouvir falar ? Chega de darmos importância a coisas que não fazem sentido. E que só servem para estragar o que há entre nós.
Ambos sabemos que não podemos pegar numa borracha, passar sobre o assunto, e apagar o que aconteceu. Mas podemos, pelo menos, fazer um esforço e tentar pôr de lado esta situação. 

É assim tão difícil confiares em mim ? Se assim é, porque ainda estás comigo ? Porque não fazes como toda a gente e esqueces-me ? Tiras-me da tua vida e já não tens de te preocupar com este assunto. Um assunto que já nos fez tanto mal, e que afinal, ainda continua. 

Cheguei ao meu limite. E engane-se quem pensa que a culpa é tua. Porque para isso, estou cá eu. Eu sim, sou e serei sempre a culpada do que está a acontecer. (e não, não é ironia, como muitos pensam.)

Apesar de todos os erros, continuo a amar-te. Amo-te como nunca pensei amar alguém. 



(isto foi apenas um desabafo. não me julguem também por sentir isto.)

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