quarta-feira, 28 de setembro de 2011

eu, ainda, estou aqui ♥



eu estou aqui, continuo aqui, sim eu não devia mas ainda estou aqui. não por ti, não para ti, mas por nós. já não sei o que fazer, num só dia penso em tantas hipóteses. admite. admite mesmo que doa. admite que já quiseste mais isto, que isto para ti já foi muito mais importante, e que agora, só estás a pensar nos teus interesses. admite. admite que fui apenas mais uma, que todas as coisas que deixei para trás, que todas as pessoas que por cima passei, foram todas um erro. admite que me vais fazer o mesmo que lhe fizeste. admite. tenho medos, tal como tu. e é por isso que por vezes prefiro viver na ilusão do que na realidade. não sei no que isto vai dar. mas se pelo que parece, já deu tudo. então tenho-te a dizer, que não gostei nada. por um lado não consigo, ou não quero, acreditar. por outro, tenho imensas razões para acreditar na simplicidade de cada um dos vossos actos. acredito, ou acreditava em nós. neste momento, nem em mim acredito. por vezes consegues meter-me a acreditar em tudo o que dizes. hoje foi uma dessas vezes. mas foi. já não é. se me querem dizer mais alguma coisa, juntem-se todos, e digam logo tudo de uma vez. é preferível do que andar a saber das coisas aos bocados. eu sei. eu sei que há muito tempo que isto já acabou. aliás, nada começou. parece que o dia de hoje foi a única resposta que precisava. haverá mais alguma coisa ? se sim, digam logo sff. fiz sofrer tanta gente para chegar até ti. e quando finalmente chego, tu foges. foges de uma pessoa que acreditou. que confiou em ti. foges de uma pessoa que sempre te tentou ver bem, mesmo quando estava mal. foges de uma pessoa que pensou mais em ti do que nela própria. começam-me a aparecer muitos adjectivos para definir isso, mas não vou dizer nem um. lágrimas ? essas secaram a partir daquele momento. talvez ainda voltem hoje, (que é o mais provável) não agora, mas hoje. parece que agora apenas estou aqui para ouvir uma resposta, e desta vez, vinda da tua boca. quero-te ouvir dizer a decisão que tomaste. quero ouvir essas palavras vindas de ti. quero ter-te á minha frente, e ver se tens coragem de me dizeres o que queres. um dia, talvez mais tarde, vais sentir a minha falta, e aí, nesse momento vais sofrer tanto ou mais do que eu. estou aqui sim, mas não sei se vou continuar a estar cá durante muito mais tempo. admito, e agora é a minha vez de admitir. admito que estou mal por isto, admito que nem sequer devia de pensar em ti, assim como tu não o fazes. admito que pelo menos, não devia de demonstrar isto. admito que começo a ficar arrependida. admito.  como é que cheguei ao ponto de até pessoas com quem quase que nem me dou, perceberem que estou assim tão mal ? como ? não é normal. isto não devia de acontecer. nem sequer devia de estar assim.

 parece que nem sempre se aprende com os erros. e que afinal, o tempo não cura tudo. 

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